O diálogo, facilitado pelos representantes do IMEA, mergulhou em questões urgentes que cercam a região da Amazônia e suas implicações globais.
Cerca de 120 alunos do Ensino Médio da Escola Diocesana São Francisco, no município de Santarém/PA, tiveram a oportunidade de conversar com os jovens do Instituto Mureru Eco Amazônia (IMEA), na manhã do dia 14 de março. Durante o encontro, promovido pelo instituto em parceria com o educandário, os jovens expuseram suas perspectivas sobre os avanços do agronegócio nas Áreas de Proteção Ambiental (APAs) de Santarém e sobre o crucial papel dos movimentos coletivos e das juventudes na preservação da Amazônia.
O diálogo, facilitado pelos representantes do IMEA, mergulhou em questões urgentes que cercam a região da Amazônia e suas implicações globais. Os alunos foram incentivados a refletir sobre a interseção entre o desenvolvimento econômico e a conservação ambiental, destacando a importância de encontrar soluções sustentáveis que garantam o equilíbrio entre esses dois imperativos.
O encontro proporcionou uma troca de ideias, com os jovens expressando seu entusiasmo em se envolver ativamente na proteção do meio ambiente. Ester Luna, aluno da escola e jovem voluntárias nas atividades do IMEA, comentou sobre a repercussão da palestra entre seus colegas. “A palestra foi super interessante pra nós alunos, porque estudar sobre um assunto em um PDF é uma coisa. Agora ver e escutar pessoas dos próprios territórios que estamos estudando é muito diferente. Nos tira da zona de conforto, traz reflexões como: "Essa realidade realmente não me afeta?" ou "Eu não posso fazer nada pra mudar isso?". São esses questionamentos que mudam nossa perspectiva sobre o território que vivemos e expande nossos horizontes realmente”, disse.
Essa iniciativa não apenas educou os alunos, mas também os inspirou a se tornarem agentes de mudança em suas comunidades, promovendo práticas e políticas que promovam a preservação ambiental. Para Samara Borari, ativista ambiental do Tapajós, o principal objetivo da palestra foi cumprido com sucesso. “Nosso principal objetivo foi mostrar para os jovens um pouco do nosso território, porque a gente, às vezes, mora num local e não o conhece. Queríamos furar a bolha, porque muitos jovens ali nem se reconheciam como amazônicas. O ensino médio é a fase que nos tornamos verdadeiros cidadãos, então, é importante a gente conversar com os jovens, mostrar o seu protagonismo. É assim que nascem futuros ativistas”, disse.
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